Estudo do Evangelho em vídeo, Vídeo

Jesus e a cura à distância

As curas à distância, bastante conhecidas no meio espírita, dentre as quais se destacam as chamadas “cirurgias pelo espaço”, são um fenômeno de todos os tempos. Jesus, no Evangelho de João, promove a cura do filho do funcionário real, sem contato com o doente. Este é o tema deste vídeo, o 9° vídeo desta série de estudos sobre o Evangelho de João.

Abaixo você pode ler todo o texto do vídeo.

JOÃO 4:43-54

  1. E dois dias depois partiu dali, e foi para a Galiléia.
  2. Porque Jesus mesmo testificou que um profeta não tem honra na sua própria pátria.
  3. Chegando, pois, à Galiléia, os galileus o receberam, vistas todas as coisas que fizera em Jerusalém, no dia da festa; porque também eles tinham ido à festa.

A festa referida aqui é a páscoa. Por ocasião da páscoa toda família judaica tinha que mandar pelo menos um membro da família a Jerusalém. Muitos galileus, então, tinham visto Jesus expulsando os mercadores do templo, e viam ele, neste momento, como uma espécie de herói.

  1. Segunda vez foi Jesus a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. E havia ali um nobre, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.
  2. Ouvindo este que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e rogou-lhe que descesse, e curasse o seu filho, porque já estava à morte.
  3. Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.

Este episódio é semelhante ao da cura do servo do centurião, do Evangelho de Lucas. Vemos que Jesus lamenta que a sua missão tenha sido mal interpretada. Confundiram Jesus (e confundem ainda hoje) com um milagreiro, um curandeiro.

Hoje, neste mesmo dia, em que você está lendo estas páginas, há pessoas filiadas a diversas religiões, ou mesmo sem religião, que estão promovendo curas físicas. Isso existe, não há como ser negado.

 Jesus não veio promover curas físicas, Jesus veio nos ensinar a cura definitiva do espírito. A doença física é apenas decorrência natural da doença do espírito. 

  1. Disse-lhe o nobre: Senhor, desce, antes que meu filho morra.
  2. Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e partiu.

Há uma importante lição aqui. Nem todos estão em condições de receber o ensinamento mais elevado. Pelas contingências da vida material, muitos espíritos, encarnados e desencarnados, precisam urgentemente ser atendidos em suas necessidades básicas, para então terem condições de sintonizar com coisas mais elevadas.

O pai apressa Jesus: “(…) Senhor, desce, antes que meu filho morra” – só o que importa a ele neste momento é a cura do seu filho.

Jesus propõe ao pai que ele mude a sua sintonia mental: o pai fala de morte e Jesus fala de vida.  O pai diz “antes que meu filho morra”. Jesus diz “teu filho vive”. Jesus eleva o padrão vibratório do pai. O homem sintoniza com Jesus e vai.

  1. E descendo ele logo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe anunciaram, dizendo: O teu filho vive.
  2. Perguntou-lhes, pois, a que hora se achara melhor. E disseram-lhe: Ontem às sete horas a febre o deixou.
  3. Entendeu, pois, o pai que era aquela hora a mesma em que Jesus lhe disse: O teu filho vive; e creu ele, e toda a sua casa.
  4. Jesus fez este segundo milagre, quando ia da Judéia para a Galiléia.

O homem pediu inicialmente a Jesus que Jesus descesse. Ele foi ao encontro de Jesus, então ele subiu até Jesus. Jesus representa o nosso Cristo interno. Para contatarmos com o Cristo precisamos ir ao seu encontro. Os espíritos elevados que intercedem por nós fazem o sacrifício de descerem as suas vibrações até próximo ao nosso nível. Mas nós temos que fazer a nossa parte nos elevando.

O filho é o fruto. A partir do nosso encontro com o Cristo nossos frutos são frutos de vida. 

“(…) e creu ele, e toda a sua casa” – ele e toda a sua casa, ou seja, toda a sua família, passaram a sintonizar com Jesus. Jesus plantou a semente no nobre pai e a colheita foi abundante.

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