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Illuminatis existem? – uma visão espírita

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Muitas pessoas me perguntam sobre os illuminatis. No começo eu estranhava – o que é que eu tenho que ver com os illuminatis? Mas eu entendo, agora, que muitos espiritualistas – não necessariamente espíritas – se interessem pelo assunto e se questionem sobre o aspecto espiritual relacionado a esse tema.

Quando se fala em illuminati logo se  associa ao que  se costuma chamar de Nova Ordem Mundial. A Nova Ordem Mundial teria o objetivo de instalar um governo único no planeta, unir o mundo todo num governo único – e nesse governo todos seriam iguais.

Não há  como saber o que é verdade e o que é exagero nessa história. Eu tomei conhecimento do tema uns 10 anos atrás – sei que de lá para cá muito mais vídeos, documentários e artigos foram produzidos a respeito, e também sei  que em sua maioria  eles são convincentes – os argumentos sobre a existência dos illuminatis e da sua tentativa de instalação de uma Nova Ordem Mundial são muito convincentes. E nós vemos religiosos defendendo essa teoria, vemos ateus defendendo essa teoria, e também espiritualistas dos mais diversos matizes defendendo essa teoria.

Eu não vou falar sobre o pouco que sei sobre os illuminatis porque há muito material a esse respeito na internet – até na Wikipédia se pode informar sobre isso. Basta nós termos em mente a ideia básica mais difundida sobre os illuminatis: um grupo de famílias muito poderosas, que detém o poder econômico, que domina os meios de comunicação de massa, e que controla o submundo da política de quase todos os países.

Para saber, com alguma certeza, o que realmente há de verdade nisso, nós teríamos que estudar muito, teríamos que dedicar anos de nossa vida a esse estudo, e teríamos que nos infiltrar numa sociedade secreta ligada aos illuminati para ver o que realmente acontece. Não podemos fazer isso. Eu, pelo menos, não posso. Mas deixando de lado qualquer teoria conspiratória, não é difícil chegar à conclusão de que nós somos, realmente, fortemente influenciados por um pequeno grupo dominante. Não vou dizer que nós somos dominados por eles, mas somos fortemente influenciados. Existe um pequeno grupo que detém a maior parte do capital internacional e que domina – ou, se não domina, pelo menos direciona os grandes veículos de comunicação do mundo. O poder político – a ação no submundo político – é uma conseqüência natural do poder financeiro e midiático.

O que isso tem que ver com Espiritismo?

Em 1º lugar, nós sabemos que a estrutura do nosso plano físico, em que nós estamos encarnados, é cópia ou consequência natural do plano astral. Então toda a tecnologia, todas as inovações, todas as organizações que nós vemos aqui no plano físico surgem primeiro no astral. Se há organizações criminosas aqui, é porque há organizações criminosas no astral. Assim como existe o crime em pequena escala aqui, há o crime em pequena escala no plano astral. Aqui são os chamados “ladrões de galinha”, os pequenos traficantes, os que cometem pequenos furtos – lá são os encostos, os espíritos viciados, os espíritos que trabalham em troca de prazeres materiais; são os espíritos que atuam na baixa magia, nos trabalhos de magia negra.

E assim como existe o crime em grande escala aqui, que são as intervenções na economia e na política dos países, as grandes negociações escusas envolvendo as multinacionais – a indústria do petróleo é um exemplo; a indústria armamentista é outro exemplo – do mesmo modo existe o crime em grande escala no plano astral. Se há grandes organizações criminosas aqui, é porque há grandes organizações criminosas lá.

Em 2º lugar, nós quase sempre reencarnamos no meio em que nós temos vínculos. Nós não reencarnamos hoje como um operário no Brasil, depois como um príncipe africano, depois como uma gueixa no Japão. Não é assim. A nossa vida é uma só – experimentada em muitas existências, mas há uma continuidade nessas existências. Então nós reencarnamos quase sempre no mesmo meio e no mesmo agrupamento familiar. Tendo isso em mente (que nós reencarnamos no mesmo meio e no mesmo agrupamento familiar) é muito fácil concluir que existe um grupo de famílias que detém o poder no planeta, não se sabe há quanto tempo.

Vamos tomar um exemplo bastante conhecido: a família Rottschield. É provavelmente a família mais rica do mundo há séculos. Eles procuram casar com membros da própria família, como fazia o faraó no Egito, e isso já dá uma ideia da forte ligação entre os espíritos que formam essa família. Mas não vou entrar em detalhes sobre a família Rottschield ou qualquer outra. Apenas citei essa família para dar um exemplo de um  grupo de espíritos que permanece no poder há muito tempo. Há outras famílias desse tipo. E se somarmos a fortuna e o poder dessas principais famílias, veremos que elas reúnem a maior parte das riquezas e conseqüentemente do poder no planeta. Isso não é teoria conspiratória, é um fato.

O que está por trás disso no plano astral?

Se nós nos deixarmos guiar pelas teorias conspiratórias, o plano desse grupo é dominar o mundo. Todos nós teremos um chip instalado em nosso corpo e todas as informações concernentes a nós estarão à disposição dos senhores do poder. Aliás, isso já é quase realidade hoje. Eu ainda não tenho chip implantado no meu corpo, mas uma simples pesquisa na internet pode revelar muitos dados sobre mim: os membros da minha família, onde eu moro, onde eu trabalho, quanto eu ganho, quais os centros espíritas em que eu trabalho e em quais dias eu trabalho, onde eu passei as minhas férias, os meus gastos, os meus costumes, os meus interesses (a partir dos sites que eu acesso), a maneira como eu me comunico com as pessoas, enfim: dá para saber muito sobre mim.

Em grande parte, nós somos dominados. Os valores que nos são passados pela grande mídia (ou a falta de valores, já que há uma tendência a fazer parecer que tudo é certo): quem decide isso? Quem decide quais valores a massa deve seguir?

A nossa sociedade de consumo, que nos orienta a consumir cada vez mais, como se o fato de ter coisas fosse nos fazer mais felizes ou nos tornar pessoas melhores: quem determina isso?

Grande parte das discussões que nos parecem relevantes, como a discussão política, econômica, os modelos de governo, as crenças religiosas, todas essas discussões estão contidas dentro de um espaço  limitado – que é o espaço aprovado pelos detentores dos meios de comunicação. Não dá para ir muito além. Nenhuma discussão que ultrapasse esses limites é  levada a sério.

Apenas dois exemplos rápidos: ninguém que fala sobre a existência de seres de outros planetas visitando a Terra é levado a sério – os grandes veículos de comunicação continuam tratando o assunto como folclore. Outro exemplo: a origem e a cura para as doenças – nós lemos sobre medicina alternativa, sobre o poder da fé para a cura das doenças, mas nenhum grande veículo vai além disso. Há um estreito limite de conversa reservado aos “alternativos de plantão”, mas nada que ameace a indústria farmacêutica e a indústria da doença.

Então existem illuminatis?

Existem, sem dúvida alguma. Certamente eles não se identificam com esse nome, talvez eles não formem um grupo totalmente coeso – mas, assim como um governo que assume tem um programa (por mais esdrúxulo que seja), assim como uma grande empresa tem um planejamento estratégico, é claro que os detentores do poder têm planos bem definidos sobre os seus comandados. E  os  seus comandados são todos aqueles que dizem “amém” para o sistema, todos aqueles que se enquadram docilmente na sociedade de consumo – consumo não só de coisas, não só de mercadorias, mas de informações (ou desinformações), de opiniões pré-fabricadas, de tendências, costumes, de posturas politicamente corretas. Quase todos servem docilmente ao sistema.

O meio que  nós  temos de não servir ao sistema é  manter o pensamento crítico, buscar informações que vão além do estritamente material, manter independência de pensamento, e, principalmente, exercer a consciência, ter em mente, sempre, que nós somos seres imortais, que estamos aqui só de passagem, que não temos dono nem somos donos de ninguém. Somos seres livres e responsáveis por nossas escolhas.

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