Comportamento, Leis cósmicas, Mentalismo, Sexualidade

A paixão e a Lei de atração

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Artigo publicado originalmente em 18/09/2012

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Quando a paixão começa a esfriar, você vai conhecendo a outra pessoa. E começa, lentamente, a prestar atenção ao que você não quer no outro.Você conhece a Lei de atração. Nosso pensamento é creador. Antes você creava o que queria, agora crea o que não quer…

Você já se apaixonou? Claro que sim, né? Pois então você sabe que durante esse período, que costuma durar de alguns meses até dois ou três anos, você idealiza o objeto da sua paixão. Durante essa fase, você transfere para o outro todos os seus anseios, todas as suas fantasias, todos os seus sonhos de amor. Realiza na pessoa amada uma verdade que só existia na sua cabeça.

Mas não é de paixão que quero falar, mas do período que sucede à paixão. Porque durante a paixão não é pela pessoa amada, exatamente, que você se enfeitiça. É por você mesmo. O outro, durante esse tempo, não é um ser real. É sua criação. Logo que a paixão começa a esfriar, você vai conhecendo a outra pessoa. E isso é ótimo, pelo menos no começo. Pois no começo você só vê no outro o que você quer ver. Ou seja, só vê coisas boas. Nesse estágio, o outro já é o outro. Já não é fantasia, já não é uma idealização da sua cabeça. É um ser real. Mas um ser só com virtudes, cheio de boas qualidades.

A paixão e a Lei de atração

Com o tempo, você se dá o direito de perceber e se focar em uma ou outra qualidade menos recomendável. Antes você prestava atenção ao que queria no outro. Agora começa, lentamente, a prestar atenção ao que você não quer no outro. Você via tudo de bom. Era o que você queria ver, então via. O mundo, incluindo as pessoas, lhe apresenta exatamente o que você quer.

Alguém chama a sua atenção para algum defeito dele, você nota que ele não é tão habilidoso em determinadas coisas, ele se confessa incapaz de fazer isso ou aquilo. Pronto. Você estava procurando alguém perfeito e tinha encontrado. Agora, procura por imperfeições, e nota que elas são praticamente infinitas.

Ao procurar defeitos em quem até há pouco tempo lhe parecia perfeito, você está cedendo à influência de pessoas infelizes e à influência do hábito nefasto de achar defeitos nas coisas. É claro que se você se focar nos defeitos, vai encontrar defeitos. Cada um de nós é um universo. Cheio de possibilidades. E estamos na Terra, lembra? Somos todos perfectíveis, mas não perfeitos. Onde você havia encontrado tudo o que procurava em alguém, agora você é capaz de encontrar tantos defeitos e imperfeições! Você sempre vê o que quer ver. Ele é como sempre foi. Com todas as virtudes e com todos os defeitos que você achou nele. O que mudou foi o seu foco. Você deixou de procurar só coisas boas e passou a concentrar sua atenção ao que você não quer nele.

Tudo no universo é assim. Você conhece a Lei de atração. Nosso pensamento é criador. Onde está o foco de nosso pensamento, está nosso poder criador. Tudo o que ocupa espaço em nosso pensamento, com força e emoção, acaba se manifestando. Se você quer muito uma coisa, ela se realiza. Se você teme muito uma coisa, ela se realiza. O princípio é o mesmo.

Assim é em relação às pessoas. Escrevi sobre isso recentemente neste artigo: “As pessoas lhe apresentam o que você escolher delas. Você se relaciona bem com as pessoas? Se a resposta for positiva, é porque você é capaz de se concentrar naquilo que você quer nas pessoas. Tenho sido um aluno repetente neste quesito. Mas ainda quero passar por média.

Você tem a tendência de culpar o outro por seus defeitos e falhas (não se aborreça; não estou acusando você de nada. A cada frase que escrevo, me olho no espelho). Mas o verdadeiro responsável pelos defeitos e falhas no outro é você mesmo. Sim, você mesmo. É você que está fazendo questão de enxergá-los. É você que procura argumentos negativos no outro.

Enquanto você se focar no lado negativo, é ele que vai vigorar. Você sempre encontra o que procura. Buscai e achareis, disse Jesus.

Quando a paixão vai perdendo o fôlego, você anseia por recuperar a liberdade. Você acha que não é mais livre, e quer recobrar as rédeas de sua vida. No entanto, talvez você já saiba que só há verdadeira liberdade quando você permitir que o outro seja como ele é, exatamente como ele é. Se você aceita o outro do jeito que ele é, independente de ele aceitá-lo ou não, você está livre, você já não tem amarras. O que lhe rouba a liberdade? É o enfoque negativo, é culpar o outro pelas coisas erradas na sua vida e se sentir responsável por ele. Você só é responsável por você mesmo. E você é totalmente responsável por você mesmo. O que estiver errado em sua vida é responsabilidade sua. Só você pode resolver. Deixe o outro de fora disso. Ele é o que você quiser que ele seja para você. 

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