Sexualidade

Vida sexual e afetiva – visão espírita

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Artigo publicado originalmente em 10/10/2012

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Você está contente com a sua vida sexual e afetiva? Você sabe, mas talvez seja bom lembrar, que você tem exatamente o que merece. Você tem o que o seu padrão de pensamentos determina. Se você está sozinho contra a vontade, é preciso reconhecer que você não se acha merecedor de se envolver com ninguém. Se você está ou esteve recentemente envolvido com alguém, esse alguém foi atraído para você por seus pensamentos e emoções.

Você sempre atrai a pessoa que está de acordo com o seu padrão de pensamentos. Você atrai quem você acha que merece. Se você não tem atraído pessoas interessantes, é porque você não tem se achado interessante. Se você só atrai pessoas problemáticas, você está se achando problemático. E por aí vai…

Pela Lei de atração, você atrai para você o que você quer de verdade. Você atrai o que você imagina em sua cabeça como se já estivesse realizado, como se já existisse. Você atrai o que você sente com emoção que já existe, que já é. Com os relacionamentos amorosos ou os relacionamentos baseados em sexo acontece a mesma coisa. Nossa mente é invadida constantemente por milhares de pensamentos relativos a sexo. Esses pensamentos são nossos e de outros espíritos, encarnados e desencarnados. A maior parte desses pensamentos não chega ao nível da consciência.

Vida sexual e afetiva e a Lei de atração

Podemos achar que não pensamos em sexo, mas isso hoje é quase impossível. Os dois grandes investimentos dos seres trevosos da espiritualidade inferior para roubar nossa energia são o sexo e as drogas. A sociedade, abalizada por profissionais graduados, incentiva o liberalismo sexual como se fosse um grande avanço civilizatório, uma importante conquista social. Já dizia Paulo nos primórdios do cristianismo que “tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém”.

Esses pensamentos ligados a sexo dão impulso a sentimentos como carência afetiva, necessidade de companhia, falta de amor ou simplesmente sensação de desejo. Esses pensamentos com forte carga emocional atraem outros pensamentos parecidos, e é assim que há o encontro entre possíveis parceiros. Quando essas pessoas passam a se unir sexualmente se estabelece entre elas uma troca de energias que as abastece psiquicamente. Se há o rompimento dessa relação sem que os dois estejam de pleno acordo, ocorre uma ruptura energética que prejudica o equilíbrio emotivo do parceiro abandonado. É esse desequilíbrio emotivo, causado pelo rompimento abrupto de uma troca de energias, que ocasiona a depressão típica de um caso amoroso que chegou ao fim.

Em casos mais graves, é esse desequilíbrio que leva aos crimes passionais, ao desespero e algumas vezes ao suicídio. Os resultados desse rompimento repercutem no parceiro que abandonou a relação, e ele terá sua parte na colheita das consequências do que venha a acontecer ao parceiro abandonado. A Lei de causa e efeito pode agir nesta mesma vida ou numa próxima reencarnação.

Seria tudo muito simples se os únicos cuidados a serem tomados por duas pessoas que se unem fossem relativos à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis ou à gravidez indesejada. Não se costuma levar em conta as tristezas e mágoas que ficam, os traumas e as lágrimas pelo afeto perdido que algumas vezes destroem uma vida inteira. Você nunca conheceu ou ouviu falar de alguém que foi abandonado um dia e nunca mais teve ninguém, nunca mais se recuperou?

A maioria das uniões se dá em busca de prazer. E não sejamos hipócritas, todos gostamos de prazer. Mas o prazer passa rápido, e o sexo, por envolver tanta energia e emoções, gera muita responsabilidade. Por isso é tão importante a manutenção de parceiro sexual fixo. O sexo sem malícia, entre duas pessoas que se respeitam e se querem bem (nem vou falar de amor) mantém o equilíbrio energético-emocional. Paulo, de novo ele, aconselhava os primeiros cristãos a se absterem de sexo. Se conseguissem. Se não aguentassem ficar sem sexo, que se casassem. E não há como contestar essa recomendação. Há quem viva tranquilamente sem sexo. A energia sexual pode ser canalizada para processos criativos importantes. O que não é recomendável é ficar sem relações sexuais mas com o sexo na cabeça. Isso impede a concentração em qualquer atividade mais elevada, além de servir de alimento energético para vampiros sexuais.

Talvez você deva repensar sobre sua vida sexual e afetiva, ou sobre a ausência dela. Mas tenha em mente, sempre, que você atrai aquilo que você acha que merece. Valorizar a si mesmo é bom, é salutar, é necessário. Só se você valorizar a si mesmo terá condições de atrair alguém que o valorize. Isso vale para todos. Pense nisso.

P.s. Utilizei a expressão “Lei de atração” para me tornar facilmente compreendido. Na verdade a “atração” é uma decorrência da sintonia que há entre as mentes.

Antes de fazer perguntas, sugiro que assista o vídeo abaixo, que trata de tema semelhante, e que leia as perguntas dos leitores e minhas respostas a eles. A resposta à sua pergunta pode estar ali. Obrigado!

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